* INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
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Pau-Brasil - Caesalpinia Echinata Lam
- família Leguminosae-Caesalpinoideae leguminosa - a mesma do Pau d´óleo, da
Cássia, do Feijão, do Jacarandá, da Sucupira, da Sibipiruna, do Pau ferro, da
Braúna, do Barbatimão.
Nomes populares: Pau-Brasil, Ibirapitanga, Arabutã,
Brasileto, Ibirapitanga, Ibirapitã, Muirapiranga, Pau-Rosado, Pau-de-Pernambuco.
Características morfológicas - planta
espinhenta de 8-12 m de altura (a literatura cita exemplares de até 30 m que
existiram no passado), com tronco de 40-70 cm de diâmetro. Folhas compostas bipinadas
de 10-15 cm de comprimento com 5-6 pares por pina, de 1-2 cm de comprimento.
Ocorrência: Ceará ao Rio de Janeiro
na floresta pluvial Atlântica, sendo particularmente frequente no sul da Bahia.
Madeira: muito pesada, dura,
compacta, muito resistente, de textura fina, incorruptível, com alburno pouco
espesso e diferenciado do cerne.
Informações ecológicas: planta
semidecídua, heliófita ou esciófita, característica da floresta pluvial
Atlântica. Ocorre preferencialmente em terrenos secos e inexiste na cordilheira
marítima. É planta típica do interior da floresta primária, sendo rara nas
formações secundárias.
Árvores derrubadas: 70 milhões de
pés, mais de 3 mil toneladas por ano, durante três séculos.
DADOS HISTÓRICOS
Nomes do Brasil: Pindorama (não
oficial – indígena: país das palmeiras), Ilha de Vera Cruz (1500), Terra Nova
(1501), Terra dos Papagaios (1501), Terra de Vera Cruz (1503), Terra de Santa
Cruz (1503), Terra de Santa Cruz do Brasil (1505), Terra do Brasil (1505) e
Brasil, a partir de 1527.
Tupiniquins – índios da família
Tupi-Guarani. No século XVI, cerca de 85 mil habitavam duas regiões do litoral
brasileiro: nos costões do sul da Bahia, norte do Espírito Santo e numa faixa
entre Santos e Bertioga, na costa paulista.
Acidentes Geográficos (principais registros):
O primeiro foi o Monte Pascoal, em 22 de abril de 1.500. Em 16 de agosto de
1501, o Cabo de São Roque. Depois, no mesmo ano, o de Santo Agostinho, em 28 de
agosto. Mais adiante os rios São Miguel, em 29 de setembro e São Francisco, em
4 de outubro; a Baía de Todos os Santos, em 1º de novembro; o Cabo de São Tomé,
em 21 de dezembro; o Rio de Janeiro, em 1º de janeiro de 1502; a baia de Angra
dos Reis, em 6 de janeiro; a ilha de São Sebastião, em 20 de janeiro e o Porto
de São Vicente, em 22 de janeiro.
Rio Caí - pequeno rio, conforme
registra Caminha, é contestado pelo historiador Max Justo Guedes,
capitão-de-mar-e-guerra, do Serviço de Documentação da Marinha, defende a tese
de que o rio citado pelo escrivão português é o atual rio do Frade, a 15
quilômetros ao norte do Caí, no município de Troncoso.
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